Sobre ser malabarista, trapezista, contorcionista... Tudo ao mesmo tempo!
Pra mim, poucas coisas exercem tanto fascínio quanto o circo. “Como será que eles fazem isso?” – eu me lembro de pensar ao assistir um espetáculo há alguns anos. Artistas dando saltos mortais triplos, artistas fazendo malabarismo de olhos fechados com facas e fogo, artistas se contorcendo e se enfiando em caixas do tamanho de uma gaveta de criado mudo, artistas dançando em uma corda bamba a dez metros do chão, sem rede de segurança.
A cada lance, uma salva de palmas, suspiros e gritos de manifesta surpresa! As pessoas ao meu redor, boquiabertas. Na saída, a impressão de estar saindo de uma estação intergaláctica.
“Não podem ser humanos”, pensei com meus botões. Talentos, habilidades especiais, vários anos de prática. São muitas as explicações para o que os artistas circenses conseguem realizar. Mas o que fica claro é que aquilo é algo especial, algo para ser admirado e até invejado.
Mas, e se eu dissesse que presenciamos a todo momento situações que requerem as mesmas competências, dedicação e arte que o circo, e que não só não aplaudimos como nem sequer nos damos conta? Você diria que isso é possível?
Pois eu afirmo que não só é possível, como é também comum. Do que eu estou falando?
Das mulheres no mundo moderno.
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